Bom Pastor
E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito. Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel subiram da terra do Egito. Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.
Deus sabe nos conduzir.
Como nosso Bom Pastor, ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos fracos e tolos — mas ele nos estima.
No deserto que está entre as águas do batismo e a terra da promessa, ele não deixará que sejamos tentados além do que podemos resistir. Pelo contrário, quando chegar a tentação, ele providenciará uma saída, para que a possamos suportar. Afinal, somos infiéis, mas ele é fiel.
Ele prefere conservar o nosso coração no lugar certo a nos guiar pelo caminho mais curto. Ele nos lidera com paciência, conforme o nosso passo.
Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Do Egito ele nos chama e nos toma pelas mãos para nos ensinar a andar. Ele não apenas nos tira de lá, mas se mantém conosco até habitarmos com ele em Canaã.
Como disse Jesus: “Depois de conduzir para fora todas as ovelhas que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem”.
No caminho, para progredirmos com constância, ele nos protege do calor do dia e do frio da noite. Com a sua presença, tanto refresca quanto acalenta a nossa alma peregrina. Guia-nos pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
Por isso, como diz uma das músicas do saudoso poeta Rich Mullins: Eu te buscarei pela manhã/ E eu aprenderei a andar nos teus caminhos/ E passo a passo o Senhor me guiará/ E eu te seguirei todos os meus dias/ E nessa estrada para a retidão/ Algumas vezes a subida pode ser tão íngreme/ Que eu posso vacilar nos meus passos/ Mas nunca além do seu alcance.
Oremos:
Ó, Senhor! Quando eu tiver de andar pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo. A tua coluna de nuvem e a tua coluna de fogo me tranquilizam. Graças ao Senhor, bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida. Amém.
Escute esta mensagem no “O Sacramento do Momento Presente”, o podcast de formação espiritual da Igreja Esperança/BH.